Para celebrar o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, que se comemora a 11 de fevereiro, lançámos um desafio a três das nossas profissionais que se dedicam à ciência na FCCN, unidade da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Cátia Laranjeira, gestora do PTCRIS, Joana Novais, gestora da b-on, e Talissa Anger, gestora de ciência no programa PTCRIS, partilharam o seu testemunho sobre como é fazer ciência no feminino, destacando o sentimento de “orgulho em quebrar barreiras”.
Se para Joana Novais, “ser mulher na ciência é um orgulho”, para Cátia Laranjeira é “ser uma eterna exploradora, desafiar os limites do que sabemos com uma curiosidade inesgotável”. “É construir pontes entre o presente e o futuro, contribuindo para o avanço do conhecimento e para moldar o amanhã!”, acrescenta Cátia.
Talissa Anger reforça ainda estas mensagens das colegas, considerando que “ser mulher na ciência é motivo de orgulho, ao quebrar barreiras, redefinir padrões e contribuir para um mundo mais inclusivo”.
Quando questionadas sobre se recomendariam esta carreira a uma jovem que esteja a escolher o seu percurso profissional, nenhuma das três hesitou.
“Sim, recomendaria entusiasticamente. Apesar dos desafios e obstáculos que as mulheres ainda enfrentam na ciência, o seu contributo é inestimável. A diversidade de perspetivas e abordagens proporcionada pela participação das mulheres na ciência é fundamental para resolver as complexas questões do mundo contemporâneo”, explica Cátia Laranjeira.
A gestora do PTCRIS relembra, também, que temos muitos exemplos de mulheres na ciência que, através da sua resiliência e determinação, inspiram as gerações futuras a superar barreiras, demonstrando que a ciência é um campo onde cada voz é valiosa.
Para Joana Novais, “esta é uma carreira em que não há monotonia: cada dia é diferente e mais estimulante do que o anterior. Somos como malabaristas e equilibristas, a aprender diariamente novas peripécias, conseguindo assim sempre mais satisfação pessoal e reconhecimento”.
Quetionada sobre o mesmo, Talissa Anger refere que “durante as carreiras científicas, são desenvolvidas habilidades e competências profissionais e interpessoais altamente valiosas que podem ser aplicadas tanto na academia quanto na indústria, em setores como finanças, tecnologia, consultoria e outros, nos quais a tomada de decisões baseada em dados desempenha um papel crucial”.
Talissa conclui com a mensagem: “a ciência faz-se com diversidade e oportunidades, portanto incentivarei a entrada e permanência das mulheres nas ciências e na academia, e ocupando espaços de decisão”.
Para conhecer parte do trabalho que estas três profissionais têm desenvolvido na área da Ciência da unidade FCCN, consulte: https://www.fccn.pt/ciencia-aberta/