A FCCN, serviços digitais da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, falou com a comunidade para fazer um balanço sobre trabalho desenvolvido ao longo do último ano e as expectativas para 2025.  

Ouvimos o testemunho de Pedro Vale Pinheiro, chefe da Divisão de Infraestruturas de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da Universidade de Coimbra (UC), que considera a FCCN um parceiro na resolução de problemas e em constante colaboração.  

De que forma a FCCN contribuiu para o seu trabalho e da sua Instituição durante o ano que passou? 

Os serviços da FCCN são muito diversificados e importantes para a comunidade académica em geral, sendo que a UC beneficia e esforça-se por tirar o máximo proveito destes, o que muito contribui para que continuemos a ser uma instituição de referência. 

Também o papel que a FCCN tem vindo a representar para os serviços de TIC das instituições de ensino superior (IES) é muito importante. Tem sido um farol orientador e motivador das boas práticas de operação e gestão das várias tecnologias de informação, sem o qual o nosso trabalho estaria muito mais dificultado. 

Por outro lado, a realização de eventos de discussão partilhada, como as Jornadas da FCCN, são essenciais para criar um canal privilegiado de comunicação e partilha entre os diversos elementos das TIC e das Instituições de Ensino Superior. 

Quais os serviços que mais impacto tiveram no seu trabalho em 2024 e porquê?  

Em relação ao último ano, alguns dos serviços que destaco pelo relevante impacto que tiveram são os que estão abrangidos pela Divisão que tenho o privilégio de orientar, nomeadamente os serviços de IP e Fibra. E destaco a forma verdadeiramente excecional, rápida, cooperante e assertiva como a FCCN lidou com os diversos cortes de fibra ótica de que a UC foi alvo derivado das obras que decorrem na cidade.  

Destaco também o serviço de DNS secundário que permitiu ter mais um servidor de resolução de endereços de domínio, o que tornou a UC mais resistente a falhas de serviços.  

O Colibri, pois permitiu uma comunicação eficiente entre vários colegas e a realização de aulas remotas. Mesmo a UC tendo criado um sistema de videoconferência interno dedicado exclusivamente às suas necessidades, este serviço digital da FCT tem-se revelado uma excelente opção alternativa.  

E, por fim, não podendo enaltecer todos, destaco o serviço de certificados SSL, que permitem garantir a segurança dos sites web que a UC utiliza, bem como o VoIP, que tem contribuído de forma essencial para o funcionamento da UC e permitiu uma redução acentuada de custos de chamadas.

Na sua opinião, qual o maior impacto da FCCN no ecossistema científico, de ensino e investigação em Portugal? 

A nível científico, a FCCN tem demostrado, uma vez mais, ser essencial na procura de soluções equilibradas e vantajosas para as Instituições de Ensino Superior. A título de exemplo, com o OCRE estas instituições conseguem obter preços e serviços realmente vantajosos para a utilização de computação na Cloud

No campo da supercomputação, onde a UC está muito bem representada, encontrámos na FCCN um parceiro excelente para a partilha de experiências e a obtenção de financiamentos e soluções tecnológicas avançadas. 

E na área do conhecimento, a b-on, com integração com a RCTSaai federada, deu-nos uma forma única e segura de aceder aos artigos científicos independentemente de onde nos localizamos fisicamente. 

Mas poderia continuar a enumerar as questões técnicas sem conseguir abranger a sua totalidade de serviços prestados. 

Houve alguma novidade ou momento da FCCN que gostaria de destacar?  

O momento que mais me marcou aconteceu nas Jornadas da FCCN 2024, quando foi anunciado que a próxima edição do evento iria realizar-se na Universidade de Coimbra. Estamos a trabalhar a toda a força para que o evento deste ano seja ainda melhor (se é que tal é possível). 

O que ambiciona para a relação entre a FCCN e a sua instituição de ensino para o futuro? E quais as expectativas para 2025?  

A expectativa para 2025 é, logicamente, que as Jornadas FCCN 2025 na Universidade de Coimbra sejam as melhores de sempre! Mas, no que respeita à minha ambição para a relação entre a UC e a FCCN é a de que consigamos manter esta parceria que já dura há vários anos e a partilha de contactos, conhecimentos e boa disposição.

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