O RCAAP – Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal – alcança este marco histórico no momento em que celebra 16 anos de existência. Relembre o percurso deste serviço da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, desenvolvido pela FCCN em colaboração com a Universidade do Minho.  

Desde a sua criação, o Portal RCAAP assume-se como um “ponto único de pesquisa, descoberta, localização e acesso a milhares de documentos de carácter científico e académico”. São exemplos: artigos de revistas científicas, comunicações a conferências, teses e dissertações. Estes documentos encontram-se distribuídos por vários repositórios portugueses, tendo atualmente o RCAAP 385 recursos (revistas e repositórios) alojados.  

Foi em 2008 que o este serviço digital agregou o primeiro artigo científico, chegando logo nesse mesmo ano aos 12 470 artigos depositados. Este foi o início de um percurso de 16 anos ao serviço da disponibilização do conhecimento científico a estudantes, docentes e investigadores, bem como a todos os cidadãos interessados.  

Logo nos primeiros anos, o impacto do RCAAP fez-se sentir rapidamente. De acordo com informação publicada por este serviço, “em menos de dois anos, o projecto RCAAP, afirmou-se e ganhou visibilidade e reconhecimento a nível nacional e internacional”.

100 mil conteúdos em apenas 5 anos 

Em 2012, o serviço continuou a crescer, ultrapassando os 100 mil conteúdos depositados. Nesse ano, registam-se várias novidades, nomeadamente, passar a contar com a agregação do Portal OASIS.BR que permite ao Portal RCAAP, atualmente, agregar mais de 2 milhões de documentos adicionais.  

No ano seguinte, tornou-se o instrumento consagrado na lei para dar cumprimento ao depósito legal das teses de doutoramento, dissertações de mestrado e outros trabalhos científicos. Pouco depois, a partir de 5 Maio de 2014 o RCAAP passou a servir de instrumento de suporte à política de acesso aberto da FCT. 

Em 2022, mais de 25 milhões de downloads 

O número de downsloads também tem evoluído favoravelmente e, em 2022, o serviço registou mais de 25 milhões downloads às centenas de milhares de documentos provenientes de repositórios, revistas científicas e outras comunidades.  

2024 tem sido um ano de conquistas, com vários registos históricos alcançados. Em junho, o Repositório Comum – um dos serviços disponibilizados pelo RCAAP, criado em 2010 – atingiu as 100 instituições aderentes. O ano termina com a meta de um milhão de conteúdos científicos alcançada.  

Na vanguarda da Ciência Aberta 

“O RCAAP aumenta a visibilidade, acessibilidade e difusão dos resultados da atividade académica e de investigação científica portuguesa”, explica o gestor deste serviço, Paulo Lopes. Esta missão, acrescenta, faz com que desempenhe um papel importante para alcançar os objetivos dos movimentos de Ciência Aberta. 

O RCAAP está aberto à participação de todas as instituições dos sistemas científico e superior portugueses. As instituições que participam atualmente no projeto, assim como os respetivos repositórios, podem ser consultados através do diretório do Portal.  

O RCAAP integra ainda o portefólio de serviços de ciência aberta da FCT (PubIn, Pólen, Indexar) e de gestão de ciência (programa PTCRIS). 

Para mais informações sobre o RCAAP, pode visitar a página da FCCN destinada a este serviço.  

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