Para terminar o ano de 2024, a FCCN, serviços digitais da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, ouviu a comunidade sobre como foi este ano de colaboração e trabalho.
Clarisse Pais, coordenadora dos Serviços de Documentação e Bibliotecas e gestora dos Repositórios do Instituto Politécnico de Bragança, partilhou a sua experiência e destacou os principais marcos que a ligaram à FCCN em 2024.
Tópicos deste artigo:
Este ano, de que forma a FCCN contribuiu para o seu trabalho e da sua Instituição?
A FCCN tem um papel fundamental no apoio à investigação e à educação, através de uma série de iniciativas e serviços. Os Serviços de Documentação e Bibliotecas do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) usufruem de variadíssimos serviços, como a b-on, a Eduroam, o RCAAP/SARI, o RCTSaai, o Colibri, o CienciaID e o CienciaVitae e tantos outros que contribuem para o desenvolvimento e suporte das tarefas que executo, tornando-se menos morosas e mais credíveis, porque são confirmadas pela interoperabilidade existente entre os nossos serviços e os disponibilizados pela FCCN.
Que serviços mais vos impactaram?
A criação de um repositório de dados (Pólen), o Sistema de Planos de Gestão de Dados e o facto de estarem a trabalhar na Preservação Digital da informação impactam diretamente a qualidade e preservação da investigação e a acessibilidade do conhecimento.
Qual é, na sua opinião, o maior impacto da FCCN no ecossistema científico, de ensino e investigação em Portugal?
O apoio à Ciência Aberta, como um agente importante na promoção da ciência aberta em Portugal, facilitando o acesso a publicações científicas, dados de investigação e repositórios institucionais, através de serviços como o RCAAP. O facto de haver soluções de segurança e suporte tecnológico, garantindo que as infraestruturas e os dados das instituições estão protegidos contra ciberameaças, é essencial para a continuidade e credibilidade da investigação científica.
A FCCN promove e garante o acesso a infraestruturas digitais avançadas e serviços essenciais para a investigação e a educação. Este impacto pode ser observado na conetividade e redes de alto desempenho, no acesso a recursos computacionais e de dados, essenciais para as áreas da Inteligência Artificial, big data, etc.
O impacto global da FCCN está na criação de um ecossistema integrado, eficiente e sustentável que fomenta a inovação e a competitividade da ciência e educação em Portugal. Ao eliminar barreiras tecnológicas, a FCCN impulsiona a colaboração e posiciona o país como um parceiro relevante em redes e projetos internacionais, como os do espaço europeu de investigação. Esse impacto transforma não só o ensino superior e a investigação, mas também as oportunidades para o desenvolvimento tecnológico e a sociedade como um todo.
Existiu algum momento da FCCN em 2024 que gostaria de destacar?
Vou destacar as Jornadas FCCN e o Fórum GDI, porque são iniciativas de partilha. Aqui, destaca-se o compromisso contínuo da FCCN com a comunidade de bibliotecários e informáticos e com a comunidade científica, porque consideram várias opiniões de diferentes stakeholders, criando assim um impacto duradouro e positivo.
O que ambiciona para a relação entre a FCCN e a sua instituição de ensino para o futuro?
Para o futuro, ambiciono que esta relação com o IPB se centre em fortalecer as áreas de colaboração tecnológica, acesso a recursos inovadores e suporte à transformação digital.
Espero que a relação entre a FCCN e o IPB se intensifique, criando um ambiente propício para a inovação, inclusão digital e excelência no ensino e investigação.
A FCCN pode ser um parceiro estratégico não só para fornecer recursos, mas também para inspirar mudanças estruturais que nos preparem para os desafios da educação e ciência.