Foi em 2023 que Margarida Prozil, Head of Data do Data CoLAB, participou pela primeira vez no Encontro Nacional de Computação Avançada, evento que reúne investigadores, técnicos e decisores para promover a colaboração e o desenvolvimento da área da Computação Avançada, e que é organizado pela FCCN, serviços digitais da FCT, e apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência.    

De forma a partilhar a sua experiência nesta iniciativa, Margarida respondeu a algumas perguntas sobre a edição que participou, revelando já as suas expectativas para o 4.º Encontro, que se realiza de 5 a 6 de novembro, na Universidade da Beira Interior.  

“Foi uma excelente oportunidade para me familiarizar com os avanços e a aplicação da computação avançada em diferentes áreas científicas”, começou por dizer.  

Qual a importância deste evento para a Computação Avançada em Portugal? 

Na minha opinião, este evento proporciona um espaço para a partilha de conhecimento e experiências entre diferentes áreas e instituições que utilizam estes recursos. Além disso, o evento fomenta o networking, permitindo a criação de uma rede de contactos e colaboração entre profissionais de diferentes setores. 

Um dos grandes destaques, na minha opinião, foi perceber o estado da arte da computação avançada no país, como estamos a acompanhar as tendências internacionais e de que forma o Data CoLAB pode contribuir para o desenvolvimento da computação avançada em Portugal. 

Quais considera terem sido os destaques? 

O que mais me marcou na edição de 2023 foi a partilha de informação sobre como diversas áreas e instituições estão a utilizar a computação avançada para impulsionar as suas investigações e projetos.  

Foi interessante ver como este tipo de tecnologia está a ser aproveitada em áreas tão diversas, mas também perceber as dificuldades que muitas vezes surgem na transferência de conhecimento e tecnologia para as empresas e para o mercado.  

Na minha opinião ficou evidenciado o grande desafio que ainda temos de superar para que a computação avançada tenha um impacto mais alargado em Portugal. 

O que espera da próxima edição? 

Acredito que será uma excelente oportunidade para continuar a acompanhar o progresso da computação avançada no nosso país.  

É sempre interessante ver casos práticos da aplicação desta tecnologia, pois permitem compreender melhor o impacto real que a computação avançada pode ter nas várias áreas. Espero que o evento continue a promover a partilha de conhecimento e a colaboração entre a academia e a indústria, para que possamos avançar de forma mais eficaz.

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